Trabalho focou no controle de acidez gástrica e profissionais explicaram como funciona a reunião multidisciplinar com profissionais de vários setores
7/5/2018
Compartilhe
Uma aula envolvendo atividades de Metodologia Ativa de Ensino e Aprendizado em uma simulação realista de uma reunião de Comissão de Farmácia Terapia. Assim foi a aula dos acadêmicos do 7º período de Farmácia das Faculdades Santos Agostinho na noite da última sexta-feira.
Coordenado pelo professor Luís Paulo Ruas, da disciplina Farmácia Hospitalar, foram convidadas duas farmacêuticas que trabalham em instituições públicas e privadas e que ajudaram os estudantes a entenderem como funciona uma reunião de Comissão de Farmácia em hospitais da cidade.
Adriana Inácia Paculdino, é farmacêutica e diretora do Hospital ProntoSocor e Adriana Lilian é farmacêutica do Hospital Universitário Clemente de Faria (FUCF) e Dílson Godinho. Ambas falaram sobre como são os procedimentos internos de uma comissão multidisciplinar de farmácia, suas atribuições e seleção dos medicamentos usados, com uma visão assistencial e hospitalar.
O professor Luís Paulo explicou que essa metodologia aplicada em sala de aula teve como objetivo mostrar e levar para os acadêmicos uma situação real de uma reunião multidisciplinar e humanista que envolve diferentes personagens que vão desde farmacêuticos, médicos e outras áreas da saúde. “Os alunos trabalharam tendo como base a padronização ou não de um grupo de medicamentos para o controle de acidez gástrica. Eles levantaram a bibliografia dos medicamentos e defenderam seus pontos de vista sobre a melhor indicação para cada situação de acidez gástrica. E as profissionais convidadas fizeram as suas ponderações e explicaram como na prática acontece a escolha do melhor grupo de medicamento, os critérios usados para a seleção dos remédios, a eficácia e eficiência das reações e outros aspectos importantes na escolha da medicação que será mais bem aplicada aos pacientes”, destacou.
As duas profissionais ressaltaram que foi uma oportunidade ímpar trazer para a área acadêmica o que vivenciam na prática dentro dos hospitais em que trabalham, como defendem seus pensamentos para a seleção dos medicamentos sempre usando uma visão humanista e assistencial e hospitalar, sem deixar de pensar na economia que se deve fazer na escolha dos medicamentos, os protocolos corretos usados, a padronização ou não de grupos de drogas medicamentosas. “Participamos de uma comissão multidisciplinar e deliberativa voltada para o bem-estar dos nossos pacientes”, finalizou Adriana Paculdino.