Videoconferência aconteceu na Universidade de Porto e foi intermediada pelo professor Elton Xavier
5/12/2017
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Acadêmicos da Faculdade de Direito Santo Agostinho (FADISA) participaram na noite desta segunda-feira (04.12) de uma videoconferência realizada diretamente da Universidade do Porto, em Portugal.
O tema da Mesa debatedora foi “Crise da Democracia. Crise da Esquerda?”. E a transmissão, simultânea, foi proporcionada pelo professor Elton Dias Xavier, que “in loco”, não mediu esforços para que os acadêmicos da FADISA, participassem como ouvintes e até mesmo com perguntas.
Com duas horas de diferença no fuso horário, o debate aconteceu no auditório do Campus Shopping Montes Claros, às 19h. E para os participantes, foi um momento enriquecedor para se falar de um tema tão atual e presente à realidade brasileira.
“Essa videoconferência serviu para que pudéssemos entender um pouco mais sobre o cenário atual do Brasil, a evolução do sistema e porque estamos nesse patamar de crise política, econômica, social e como podemos solucionar essas diferenças”, destacou a acadêmica Samara Duarte, do 2º período matutino do curso de Direito Santo Agostinho.
Já o professor e coordenador da FADISA, Doutor Rafael Moura, disse que a mesa proporcionou um debate enriquecedor sobre a crise da esquerda e se ela existe mesmo. “Foi um momento ímpar para os acadêmicos que participaram, pois tiveram a oportunidade de através da conectividade, vivenciar a interatividade acadêmica com perguntas problematizadas sendo respondidas pelos debatedores. O professor Elton Xavier foi nossa voz no local, ao fazer as nossas perguntas, o que mostra prestígio à FADISA e maturidade acadêmica. O debate serviu para problematizar a "identidade(s)" da esquerda e saber onde os programas políticos e sociais falharam e onde acertaram”, destacou.
Questionado como essa problematização da esquerda atua sobre o Direito, o coordenador explicou que “Todo o processo de elaboração direta das normas e agendas de governo, sendo de direita ou esquerda, impacta sobre o Direito, pois as visões executivas, ideologias refletem, diretamente, na construção normativa”, finalizou o doutor Rafael Moura.